Isaura Mattos

Quem é Isaura Mattos?

Tarefa difícil essa de falar sobre Isaura Mattos! Afinal, essa figura sou eu!

Nunca fui muito de ter “equilíbrio” . E, por isso, corro o risco de deixar algumas informações de fora, com receio de cair no perigoso campo da falta de modéstia. Mas… vamos lá!…

Vamos começar com um breve currículo:

Entre os anos de 1998 a 2005 eu criei oTrama Ecológica. Hoje o domínio não é mais meu. No site do Trama Ecológica era onde eu mostrava ao mundo meu trabalho de tecelagem, pintura e reciclagem. Em outras palavras, eu tecia minhas telas com sobras de malha de camisetas feitas da reciclagem de garrafas pet.

Cheguei até a ganhar um prêmio pelos feitos em prol do meio ambiente, oferecido pela Business Professional Women, na gestão de Maria Inês Borges da Silveira. Com estes trabalhos (do Trama Ecológica) fiz várias exposições. De todas a exposições que fiz, a mais importante foi em Chelmsford, Inglaterra.

Antes do Trama Ecológica eu bordava, reciclava móveis, etc, etc. Literalmente, eu pintava e bordava!

Em 2002 ingressei na Secretaria de Estado da Educação – PR, como professora. Além das 40 horas semanais em sala de aula, estava cursando uma segunda faculdade: Licenciatura em Desenho pela EMBAP – Escola de Música e Belas Artes do Paraná. E continuava tecendo, pintando e bordando. Sem mencionar que os filhos ainda eram pequenos. Uma loucura só!

Depois da EMBAP continuei no serviço público e parei um pouco com o artesanato. Dei mais atenção a minha carreira como professora. Foram cursos e mais cursos… Cheguei a fazer dois cursos de Pós Graduação ao mesmo tempo. Virava noites estudando e amava fazer isso. Ainda amo, só que atualmente o foco está voltado para cursos de empreendedorismo e marketing.

Eu ainda atuo em sala de aula com 40 horas semanais. Tenho muito orgulho em ser professora da rede pública no Estado do Paraná. Isso me confere experiência no campo da didática para transferir conhecimento em diferentes áreas.

Além de professora também sou ilustradora Botânica – certificada pelo CIBP (Centro de Ilustração Botânica do Paraná).

Em 2008, ganhei o 1º Lugar no XVI Concurso Philip Jenkins de Ilustração Botânica – Cores. Também ganhei, no mesmo concurso, o 1º lugar para ilustração em preto e branco. Em cores eu ilustrei um ramo de “Brinco de Princesa” e em preto e branco, um ramo de manjericão doce.

Mas eu nunca abandonei por completo nem o tear, nem a máquina de costura.

No início do segundo semestre de 2013 mostrei uma echarpe que eu havia feito para uma colega de sala de aula. A reação dela foi inesperada: ficou encantada com a peça e com a técnica que eu havia criado.

Durante as semanas seguintes essa amiga, Maria Cristina, sempre que podia, tocava no assunto da echarpe. Resumindo: ela comprou mais de sete echarpes e um xale. Sem falar que contribuiu na escolha do nome “Isatramas”. As echarpes, xales, capas, bolsas para festa e demais produtos Isatramas não estão mais à venda. Estou transformando a técnica em curso para ofertar a você. Veja aqui algumas fotos destas peças das quais estou falando. Repare da construção do “tecido”. Ele foi feito em máquina de costura doméstica.

De 2014 pra cá, tenho estudado muito sobre empreendedorismo e marketing digital. (já disse que amo estudar?).

Amo aprender e, na mesma proporção, amo ensinar. Não sei fazer a mesma coisa repetidas vezes e é isso que me impulsiona a vencer desafios, a desvendar técnicas, criar outras… Também tenho uma paixão avassaladora por linhas e agulhas. Sei lá! É como se elas (linhas e agulhas) fossem extensões de meus dedos…

E por ser assim curiosa, há anos venho acumulando conhecimentos sobre várias técnicas artesanais. Agora é hora de partilhar com você esse conhecimento. Meu desejo é ensinar o que desenvolvi e o que criei em termos de “truques” facilitadores para execução de algumas delas.

Esta é a missão do Atelier Isatramas: Aprender, ensinar: dividir para multiplicar. Meu desejo é ajudar as pessoas, ensinando o que sei para que cada uma delas possa, conforme seus desejos, executar as técnicas artesanais como terapia, para criar peças para presentear amigos e/ou familiares, para enfeitar suas casas, para ter uma renda extra… para se sentirem empoderadas, detentoras de um, ou mais dons, vindo a transformar a vida de outras pessoas.

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